INAJÁ – Maximiliana maripa (Aubl.) Drude
* Pamella K. C. do
Nascimento
TAXONOMIA
CLASSE: Liliopsida;
ORDEM: Arecales;
FAMÍLIA: Arecaceae;
NOMES COMUNS: inajá,
anajá, anajax, coqueiro-anaiá, najá-coqueiro;
DESCRIÇÃO
ALTURA: 10 a 18 metros;
TRONCO: 15 a 25 centímetros
de diâmetro;
CASCA: acinzentada;
FLOR: amarela-alaranjada;
FRUTO: oblongo
elipsoide, castanho-alaranjado;
BIOLOGIA
REPRODUTIVA
FLORAÇÃO: julho;
FRUTOS MADUROS: novembro;
DISPERSÃO: zoocórica;
SEMENTE/KG: 55
unidades;
GERMINAÇÃO: 28% a 30%
PRODUÇÃO
DE MUDAS: colocar os frutos para germinar, logo que colhidos, em canteiros ou
diretamente em sacos de polietileno, contendo substrato argiloso rico em
matéria orgânica e irrigar diariamente;
EMERGÊNCIA
DE PLÂNTULAS: 180 dias;
PLANTIO
DEFINITIVO: muda com 50 a 60 centímetros.
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS E ETNOBOTÂNICA
É uma espécie perenifólia e heliófita,
característica da mata alta de terra firme, em solos areno-argilosos.
Entretanto, é nas áreas de vegetação aberta secundária que sua frequência é
maior.
Sua dispersão é descontínua, ocorrendo em
determinados pontos em grandes agrupamentos e faltando em outros. É uma
palmeira pioneira que é considerada praga pelos pecuaristas por se alastrar em
pasto após a queimada. Produz grande quantidade de sementes, disseminadas por
roedores.
Para a obtenção de sementes recolhe-se os frutos
diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhê-los do
chão após a queda. Não há necessidade de despolpá-los.
Os frutos são comestíveis e comercializados nas
feiras do Norte do país. A castanha contém óleo semelhante ao do babaçu. As
folhas são usadas na cobertura temporária de casas. A palmeira é bastante
ornamental, podendo ser empregada no paisagismo em geral. A madeira é empregada
em construções rústicas, como esteios, caibros e ripas.
DISTRIBUIÇÃO
Ocorre no Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Rondônia e Pará.
Na mata ciliar do rio Acre é encontrada no
município de Brasiléia (com maior IVI-Mata Ciliar).
REFERÊNCIAS
BEZERRA, V. S. O Inajá (Maximiliana maripa
(Aubl.) Drude) como fonte alimentar e oleaginosa. Comunicado Técnico 129.
Macapá, AP: Embrapa AMAPÁ, 2011. 6 p.
FABRÍCIO, C. B. C. Aspectos fisiológicos e
bioquímicos da germinação da semente de inajá (Maximiliana maripa (Aublet)
Drude). 2010. 48 p. Dissertação (Mestrado em Botânica) – Centro de Ciências
Biológicas, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Fundação Universidade
do Amazonas, Manaus, 2010.
Flora
do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio
de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>.
Acesso em: 23 Jul. 2019.
*Engenheira
Florestal graduada pela Universidade Federal do Acre.
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