Uniforme olímpico brasileiro é ecológico demais e não de menos
* Ecio Rodrigues Triste acompanhar as discussões, que além de inúteis são na maioria baseadas em achismos sobre a ciência da sustentabilidade ecológica, em relação aos uniformes preparados pela empresa Riachuelo para cerimônia de abertura e encerramento das Olímpiadas de Paris. Deixando de lado ideias esquisitas sobre colonialismo europeu, (por sinal o uniforme dos portugueses são tradicionais e comportados) e outras besteirinhas mais inusitadas sobre divisão política na sociedade brasileira, as críticas em relação ao quesito sustentabilidade ecológica e social beiram ao ridículo. Três pontos centralizam as críticas sobre um falso apelo ecológico (greenwashing para os que preferem o termo em inglês sem tradução para o nosso português) do uniforme olímpico desenhado pela Riachuelo para o COB. O primeiro e talvez mais grave, diz respeito ao anúncio, pela Riachuelo, de que 100% do tecido usado na fabricação dos quase 1.000 uniformes dos atletas foram reciclados de aparas ou sobras...