UCUÚBA – Virola pavonis A. C. Sm.
* Pamella K. C. do Nascimento
TAXONOMIA
CLASSE: Magnoliopsida;
ORDEM: Magnoliales;
FAMÍLIA: Myristicaceae;
NOMES COMUNS: ucuúba,
ucuúba-da-várzea;
DESCRIÇÃO
ALTURA: 20 metros;
TRONCO: 20 a 35
centímetros;
CASCA: quase lisa,
acinzentada a castanho amarronzado;
FLOR: branca a creme;
FRUTO: vagem,
deiscente, marrom-escura;
BIOLOGIA
REPRODUTIVA
FLORAÇÃO: agosto a novembro;
FRUTOS MADUROS: abril
a dezembro;
DISPERSÃO: autocórica
e zoocórica;
SEMENTE/KG: 3.000 a
15.000 unidades;
GERMINAÇÃO: 30% (sem
tratamento pré-germinativo);
PRODUÇÃO
DE MUDAS: após tratamento pré-germinativo, dispor as sementes em canteiros ou
recipientes individuais, com substrato rico em matéria orgânica, em local
semi-sombreado e irrigar diariamente;
EMERGÊNCIA
DE PLÂNTULAS: 5 a 35 dias;
PLANTIO
DEFINITIVO: muda
com 2 a 9 meses.
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS E ETNOBOTÂNICA
É uma espécie heliófita e perenifólia, que ocorre
em áreas aluviais úmidas ou encostas, sendo frequente em formações secundárias
e em áreas antropizadas.
Para obtenção de sementes, deve-se colher os frutos
diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida, é
necessário expor os frutos ao sol ou submetê-los a uma simples pressão dos
dedos para liberar as sementes.
As sementes possuem dormência e para superá-la
deve-se utilizar a escarificação mecânica ou a imersão em água quente, com
temperatura inicial de 80 ºC, por 10 minutos para embebição.
As folhas podem ser utilizadas como cicatrizante e
antimicrobiano, em banhos ou aplicando diretamente sobre os ferimentos. Porém,
seu uso mais conhecido é no combate à diabetes moderada, sendo considerada como
a “insulina natural”. A planta é ornamental e pode ser usada em jardins,
arborização urbana ou ainda como cercas vivas, quando cresce como arbusto
espinhoso.
DISTRIBUIÇÃO
Ocorre no Acre, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia.
Na mata ciliar do rio Acre é encontrada somente no
município de Senador Guiomard (com maior IVI-Mata Ciliar).
REFERÊNCIAS
FLORA
DO BRASIL 2020 EM CONSTRUÇÃO. Jardim Botânico do Rio
de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>.
Acesso em: 23 Jul. 2019.
*Engenheira
Florestal graduada pela Universidade Federal do Acre e pós-graduanda em Geoprocessamento pela UNYLEYA.
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