TAPEREBÁ – Spondias mombin L.
* Pamella K. C. do
Nascimento
TAXONOMIA
CLASSE: Magnoliopsida;
ORDEM: Sapindales;
FAMÍLIA: Anacardiaceae;
NOMES COMUNS: taperebá, cajazeiro,
acaiamirí, cajarana, acajaíba;
DESCRIÇÃO
ALTURA: 20 a 25 metros;
TRONCO: 40 a 60 centímetros
de diâmetro;
CASCA: rugosa,
castanho a cinza-claro;
FLOR: amarela-clara,
perfumada;
FRUTO: drupa, casca
fina e amarela;
BIOLOGIA
REPRODUTIVA
FLORAÇÃO: agosto a dezembro;
FRUTOS MADUROS: outubro
a janeiro;
DISPERSÃO: zoocórica;
SEMENTE/KG: 225 unidades;
GERMINAÇÃO: 67% a 71%;
PRODUÇÃO
DE MUDAS: após quebra de dormência, dispor até duas sementes em sacos de
polietileno com substrato organo-arenoso, em ambiente semi-sombreado,
cobrindo-as com 1 cm de substrato peneirado e irrigar 2 vezes ao dia;
EMERGÊNCIA
DE PLÂNTULAS: 20 a 40 dias;
PLANTIO
DEFINITIVO: muda com 5 a 6 meses.
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS E ETNOBOTÂNICA
É uma espécie perenifólia e heliófita, que produz
anualmente grande quantidade de sementes, disseminadas pela fauna. Para
obtenção de sementes, deve-se recolher os frutos no chão, após sua queda da
árvore.
As sementes possuem dormência, e para superá-la,
deve-se realizar escarificação química com ácido sulfúrico a 65-66%, por 30 e
60 minutos.
Suas flores são melíferas. Seu fruto comestível é
considerado uma boa fonte de pró-vitamina A, superior ao caju, a goiaba, mamão
e a manga Bourbon. A casca do tronco pode ser usada na confecção de artesanato,
como amuletos, imagens, carimbos e outros objetos.
A planta também é indicada para o tratamento de
infecções genitais, asma e transtornos dermatológicos e apresenta potencial
para uso como cerca viva.
DISTRIBUIÇÃO
A espécie é bem disseminada em todo o território
brasileiro, com exceção dos Estados da região Sul, como Paraná, Santa Catarina
e Rio Grande do Sul.
Na mata ciliar do rio Acre é encontrada nos
municípios de Rio Branco e Senador Guiomard.
REFERÊNCIAS
Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 23 Jul. 2019.
LORENZI, H. Árvores
Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do
Brasil. Vol 1. Nova Odessa: Plantarum, 1992.
*Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Acre.
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