Política para recuperação de vegetação nativa não avança na Amazônia
* Ecio Rodrigues Aprovada em 2017, em conjunto com um emaranhado de ações para honrar os compromissos assinados pelos brasileiros na assinatura do Acordo de Paris em 2015, a Política e o Plano Nacional de Recuperação de Vegetação Nativa, ou Planaveg, ainda não passam de somente boas intenções. Há, de início, duas constatações que embora não justifiquem a estagnação, ajudam a entender as dificuldades para colocar em prática projetos para restauração do solo e das áreas desmatadas e esgotadas pela pecuária extensiva, sobretudo na Amazônia. A primeira e bastante óbvia por sinal, se refere à paralisia decisória, termo empregado de modo exaustivo pelos estudiosos da ciência política quando querem determinar os lapsos temporais em que os gestores públicos deixam de tomar qualquer tipo de decisão, mesmo aquelas consideradas urgentes. No caso brasileiro, o período que vai de 2019 a 2022 marca, é bem provável, o período de maior tempo em que a área ambiental do governo federal estancou ...