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Mostrando postagens de junho, 2024

Avanço do mercado voluntário de carbono na Amazônia pode ser analisado em mapa interativo elaborado pelo Idesan

* Ecio Rodrigues Não é de agora, a discussão sobre o mercado voluntário de carbono com foco na sua relevância para o desmatamento zero da Amazônia vem sendo publicada aqui, nesse site, em artigos desde, pasmem, 2006 (acesse: Associação Andiroba ). Inicialmente discutido no âmbito da teoria sobre Pagamento por Serviços Ambientais, a manutenção do estoque de carbono nas árvores se referia a apenas um dos serviços ambientais, que poderia ser complementado pela participação das florestas na qualidade e quantidade de água potável, por exemplo. Se, de uma lado, o serviço prestado pelas florestas em relação a água, inclusive para minimizar efeitos de alagações e secas ainda carecem de precificação, a academia e pesquisadores, brasileiros e internacionais, dedicaram esforço considerável para transformar em dinheiro o valor do carbono retido nas árvore. Sem detalhar muito, as árvores e seu conjunto as florestas, nativas e plantadas mas no caso da Amazônia as nativas importam mais, são ...

Rio Acre não é prioridade em Rio Branco

* Ecio Rodrigues Embora tenham enfrentado situação de emergência em tragédias devido a recorrência de alagação e seca no Rio Acre, os atuais gestores municipais da capital Rio Branco e boa parte das administrações anteriores não se esforçam para tornar o rio e os vários igarapés tributários em pauta para a política pública. Na verdade o dilema é um pouco mais grave (saiba mais aqui http://www.andiroba.org.br/artigos/?post_id=1905). Em raríssimos momentos, até mesmo durante o extremo apelo emocional e comoção pelas famílias alagadas, os políticos com mandato atual no município buscaram promover discussões e debates públicos sobre as alternativas possíveis, soluções para evitar o colapso do rio. Elevar a vazão, com perdão do trocadilho, do Rio Acre em pauta política significaria tratar o excesso ou falta da água que flui no leito do rio em um problema a ser encarado por uma agenda de ações administrativas rotineiras e anuais a serem executadas pelas administrações, como acontece ...

Fim do Florestania no Acre: aliciamento eleitoral não evitou derrocada

* Ecio Rodrigues Encerrando uma série de 10, o presente texto sintetiza as discussões sobre o fim do Projeto Florestania no Acre. Tomando por base a teoria sobre o Triangulo de Governo foi possível analisar as razões para que o Projeto Florestania no Acre, 20 anos e cinco eleições vitoriosas mais tarde, fracassasse em 2018 e 2022. Um mandato governamental de quatro anos, segundo o conceito concebido e popularizado pelo economista chileno Carlos Matus ainda na década de 1970, será avaliado pela sociedade com base no desempenho do Projeto de Governo, da Capacidade de Governo e da Governabilidade. Quando os três vértices caminham juntos e em equilíbrio o sucesso do governo estará garantido, quando não, o fracasso será inevitável. Projeto de Governo é a estratégia para construir o futuro da região. Fornece um rumo para a economia estadual, ou um modelo de desenvolvimento que vai pautar as ações de cada instituição pelo tempo necessário para que as atividades produtivas planeja...