Quer entender mais sobre o potencial econômico da biodiversidade florestal da Amazônia, adquira esse livro: Manejo florestal comunitário: Cacau Nativo do Purus

 Ecio Rodrigues & Aurisa Paiva

Embora seja comum na Amazônia experiências envolvendo a biodiversidade florestal e seu manejo por comunidades de produtores, nem sempre é possível fazer com que a produção tenha a perenidade necessária para resistir aos variados entraves do cotidiano produtivo na Amazônia.

Exigências não faltam para travar o uso múltiplo da biodiversidade florestal praticado por comunidades amazônicas. São problemas relacionados às exigências normativas, exageradas e ineficazes, às exigências de qualidade pelo mercado, exigências ambientais, inalcançáveis e incompreensíveis na realidade comunitária e, por fim, exigências trabalhistas impraticáveis.

Sem alternativa o produtor entra no nebuloso e sem volta universo da criação extensiva de boi, praticando uma atividade que para se viabilizar requer uma escala de terra desmatada que ele no geral não poderá dispor, nem hoje e muito menos no futuro próximo.

O paradoxo se mantém. O produtor amazônida, não consegue transformar a biodiversidade florestal em negócios ao tempo em que investe na pecuária extensiva que depende do desmatamento legalizado e, às vezes, ilegal.


Viabilizar o Manejo Comunitário, para exploração do potencial econômico da biodiversidade florestal é o melhor caminho e a ciência, sobretudo aquela praticada na Amazônia, comprovou isso nos últimos 30 anos.

Uma única certeza: a culpa pelo bloqueio da produção florestal comunitária não está na biodiversidade florestal e, sim, no que acontece fora dela.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Política Nacional de Meio Ambiente, 40 anos depois

AMARELÃO – Aspidosperma vargasii A. DC., Aspidosperma parvifolium

MUIRACATIARA – Astronium lecointei Ducke.