COP 28 e a seca na Amazônia
* Ecio Rodrigues Antes de iniciar qualquer discussão jamais esqueça que a seca e alagação na Amazônia, eventos extremos que passaram a ocorrer em intervalos de tempo menores, são consequências do desmatamento. Foi a partir do corte raso de grandes áreas de floresta, com pico na década de 1970, mas que se manteve todos os anos com recordes perigosos em 1995 e 2004, que fenômenos climáticos como El Nino potencializaram os efeitos do desmatamento transformando estiagem e cheias nas tragédias da seca e alagação, respectivamente. Resumindo, esticar a corda no sentido de endurecer as regras, aumentar o investimento no sistema de comando e controle para alcançar o desmatamento zero, legalizado ou não, da Amazônia até 2030 deveria ser prioridade para os políticos. Na COP 28, que começa em 30 de novembro de 2023 em Dubai, a expectativa dos brasileiros é que, sem poder contar com iniciativas promissoras nos nove governos estaduais, o Ministério do Meio Ambiente assuma as rédeas e a r...