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Mostrando postagens de janeiro, 2022

Quer entender mais sobre o potencial da biodiversidade florestal da Amazônia, adquira esse livro: Da Floresta: 100 Artigos

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  Ecio Rodrigues & Aurisa Paiva Este é o volume final de uma série de três livros, que reúnem artigos publicados semanalmente pelos autores desde meados de 2005, em jornais diários de circulação no Acre e em sites especializados. A primeira coletânea, intitulada “Do Acre: 100 Artigos”, foi publicada em 2009; a segunda, “Da Amazônia: 100 Artigos”, em 2013. O presente volume abrange artigos publicados entre 2013 e 2018. Sob um ponto de vista muitas vezes dissonante do senso comum, os artigos abordam problemas que, embora recorrentes, são em geral preteridos pela imprensa, sempre sensacionalista, e recusados pela classe política, temerária de perder votos. Mais do que temas, propõe-se ao leitor, a bem da verdade, o que se poderia chamar de “causas para se engajar” – dez, para ser exato, todas invariavelmente relacionadas aos rumos e à sustentabilidade da Amazônia. E embora os artigos não tenham a pretensão de persuadir ou doutrinar, numa coisa todos haverão de concorda...

Segundo artigo da série RETROSPECTIVA SUSTENTABILIDADE DA AMAZÔNIA EM 2021 (publicado originalmente em 18/04/2021).

  Para iniciar o novo ano, e como forma de apresentar uma mostra da realidade vivenciada na Amazônia durantes os 12 meses do ano que terminou, foram selecionados e serão novamente postados, neste espaço, textos considerados representativos, entre os mais de 50 artigos publicados em 2021. Para Basa, criação extensiva de boi é desenvolvimento sustentável * Ecio Rodrigues Não é de hoje que, à medida que entra e sai governo do Planalto, o Basa (Banco da Amazônia) escapa por um triz de ser extinto – e a justificativa da área econômica para encerrar de vez as atividades desse banco é simples: Banco do Brasil e BNDES podem atender, e com maior estrutura técnica, à demanda que chega ao Basa. Mas não é só isso. Embora o Basa venda uma imagem de instituição financeira que apoia o desenvolvimento sustentável da Amazônia, a verdade é que carrega um cabedal de carteiras de crédito que disponibilizam financiamentos bastante discutíveis – para dizer o mínimo –, como o direcionado à formação...

Quer entender mais sobre o potencial da biodiversidade florestal da Amazônia, adquira esse livro: Ciliar Só-Rio: Mata Ciliar no Rio Acre

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  Ecio Rodrigues & Aurisa Paiva A ocupação da Amazônia foi possível graças aos seus rios. Para que a Amazônia tivesse seu maior e mais impressionante ciclo de riqueza, começando pela produto da biodiversidade florestal mais valioso, a borracha, até chegar no atual serviço de estoque de carbono, navegaram pelos rios navios de grande calado, abarrotados de pessoas e de produtos. No Acre não foi diferente. Foram os rios que deram acesso ao território e permitiam escoar a produção de borracha. É difícil imaginar que o rio Acre de hoje é o mesmo daquela época, quando até aviões pousavam em seu leito caudaloso. Oscilando entre secas e alagações que ocorrem em espaço de tempo cada vez menor, atualmente o rio Acre está assoreado e com o seu equilíbrio hidrológico comprometido. Mas esse diagnóstico não é novidade. Pesquisadores e instituições já alertaram, mais de uma vez, quanto ao elevado nível de degradação existente na bacia hidrográfica do rio Acre. Todavia (e infeliz...

Quer entender mais sobre o potencial econômico da biodiversidade florestal da Amazônia, adquira esse livro: Manejo florestal comunitário: Cacau Nativo do Purus

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  Ecio Rodrigues & Aurisa Paiva Embora seja comum na Amazônia experiências envolvendo a biodiversidade florestal e seu manejo por comunidades de produtores, nem sempre é possível fazer com que a produção tenha a perenidade necessária para resistir aos variados entraves do cotidiano produtivo na Amazônia. Exigências não faltam para travar o uso múltiplo da biodiversidade florestal praticado por comunidades amazônicas. São problemas relacionados às exigências normativas, exageradas e ineficazes, às exigências de qualidade pelo mercado, exigências ambientais, inalcançáveis e incompreensíveis na realidade comunitária e, por fim, exigências trabalhistas impraticáveis. Sem alternativa o produtor entra no nebuloso e sem volta universo da criação extensiva de boi, praticando uma atividade que para se viabilizar requer uma escala de terra desmatada que ele no geral não poderá dispor, nem hoje e muito menos no futuro próximo. O paradoxo se mantém. O produtor amazônida, não conseg...