Pará será protagonista na bioeconomia da floresta em pé para Amazônia
* Ecio Rodrigues Lançado durante a COP 27 (Conferência das Partes da ONU para a Convenção do Clima realizada no Egito em 2022) o Plano de Bioeconomia do Pará estabelece uma nova estratégia para o crescimento, sem desmatamento, da maior e mais diversificada economia da Amazônia. Com indicadores de destruição da floresta que assustam, sobretudo a partir de 2019 quando se desmatou 4.172 Km2 de florestas rompendo, após dez anos, a barreira dos 4.000 Km2 anuais, o Pará começa a prestar atenção em seu elevado potencial para a bioeconomia. Nesse rumo a estratégia em bioeconomia do Pará listou um conjunto de 43 produtos de origem florestal e que devem gerar em torno de US$ 120 bilhões anuais para a economia estadual. O cacau nativo , por exemplo, será um dos destaques desse novo e ousado processo produtivo. O Plano de Bioeconomia, por sinal único na Amazônia, também prevê investimentos na recuperação de pastagens degradas pela criação extensiva de gado e de áreas com baixa produt...